Carga tributária é entrave para crescimento das empresas no país

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O setor de prestação de serviços a terceiros vem sendo muito utilizado pela administração pública, como sendo a grande ferramenta estratégica de se racionalizar os processos de produção, modernizar, qualificar e descentralizar a gestão. Hoje, somente no Brasil, o setor de serviços representa aproximadamente 65% do PIB, incluindo, neste dado, a geração de mais de 12 milhões de empregos formais e seus respectivos encargos legais, além de uma elevada carga tributária retida na fonte. O efetivo de trabalhadores terceirizados no país representa cerca de 15% da força de trabalho.

Para o presidente da Federação Nacional das Empresas de Serviços e Limpeza Ambiental (Febrac), Edgar Segato Neto, a elevada carga tributária no país tem servido de agente inibidor do crescimento de empresas, expansão dos negócios, contratação de pessoal e também investimentos. “Uma conjugação nefasta de fatores compõe um quadro real e profundamente preocupante para praticamente todas as empresas do nosso setor. Salvo exceções pontuais, a ameaça conjuntural e estrutural da economia brasileira, com a brutal carga fiscal, a tributação absurda dos investimentos produtivos, os juros estratosféricos, o judiciário e o executivo legislando em desfavor, torna-se ainda mais ameaçadora”, criticou.

Além de ser um grande empregador, hoje com 1,6 bilhão de trabalhadores formais no País, o setor de asseio e conservação também é um grande arrecadador de impostos. Segundo pesquisa elaborada pela Febrac, só em 2011, foram arrecadados do setor com impostos federais e municipais R$ 10 bilhões, ou seja, 30% do seu faturamento bruto.

O levantamento da Febrac, com base nos dados dos últimos cinco anos, mostra que por ano só com o Imposto Sobre Serviços (ISS) são recolhidos R$ 1,2 bilhão. Já o recolhimento médio anual do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) chega a R$ 1,4 bilhão e para o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), Sistema S e Salário Educação está média sob para R$ 3,52 bilhões.

De acordo com o presidente da Febrac, Edgar Segato Neto, o setor tem mostrado sua importância e sua relevância econômica e social. “A área de serviços e limpeza ambiental tem sido alavanca para a economia, gerando riqueza e distribuição de renda, diminuindo a taxa de desemprego no país e ainda possibilitando a inclusão social e formal de milhares de pessoas no mercado de trabalho”, enumera.

Hoje, no Brasil existem 13 mil empresas distribuídas por todas as regiões brasileiras. A maioria das firmas, 68%, é de pequeno porte com menos de 20 funcionários e 4% do total de trabalhadores do setor. No outro extremo há apenas 5% das empresas com mais de 500 prestadores de serviço respondendo por 60% do total do setor.

Sobre a Febrac - A Federação Nacional das Empresas de Serviços e Limpeza Ambiental, Febrac é uma entidade criada para representar os interesses do dos setores de serviços de Asseio e Conservação. Com sede em Brasília, a Federação agrega sindicatos nas 27 unidades federativas do país e ocupa cargos na Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), nos Conselhos Nacionais do SESC e do SENAC, na Central Brasileira de Apoio ao Setor de Serviços (CEBRASSE), na Câmara Brasileira de Serviços Terceirizáveis e na World Federation of Building Service Contractors (WFBSC). A Febrac tem como objetivo cuidar, organizar, defender e zelar pela organização das atividades por ela representadas.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Febrac

Josiane Ebani - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.


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