Presidente da Febrac participa de rodada de debate sobre a Reforma Tributária

15 de julho de 2021
Por: Vânia Rios

A convite da Central Brasileira do Setor de Serviços (Cebrasse), o presidente da Federação Nacional das Empresas Prestadoras de Serviços de Limpeza e Conservação (Febrac), Renato Fortuna Campos, participou na última segunda-feira, 12 de julho, do debate com a Frente Nacional de Prefeitos (FNP) sobre as propostas da Reforma Tributária, a tributação dos dividendos, unificação PIS/Cofins e os impactos sobre as empresas.

A reunião contou com a participação do vice-presidente da Febrac, Rui Monteiro Marques, do presidente da FNP e prefeito de Aracaju/SE, Edvaldo Nogueira, e representantes do setor de serviços.

“A tributação dos dividendos irá prejudicar a abertura de novas vagas de trabalho, pois, ao tributar o lucro das empresas, o empresário terá que reduzir investimentos. As empresas terão que pagar mais impostos e a gente não suporta mais o aumento da carga tributária”, explicou Renato Fortuna Campos.

Outro assunto abordado na reunião foi a unificação dos tributos PIS e Cofins e a cumulatividade ou não do PIS. “Nós defendemos a não cumulatividade do PIS para evitar muitas ações na Justiça e queremos algo simplificado. Por isso, apoiamos o Simplifica Já, com algumas modificações”, ressaltou Renato.

O Simplifica Já é uma proposta das secretarias municipais das capitais e dos auditores fiscais que promete simplificar recolhimento de impostos federais, estaduais e municipais.

Conforme explicou o presidente da Cebrasse, João Diniz, o Simplifica Já atende, “de maneira geral, aos pontos do setor, mas ainda já pontos que precisam de aperfeiçoamento. “Queremos um diálogo, uma conversa, e não tratoramentos ou imposições unilaterais com apoio de alguns setores importantes, mas que não tem tanta participação no PIB”, declarou. Segundo Diniz, as reformas anteriores não contemplaram as demandas do comércio, varejo e serviços, por isso o setor de serviços pediu apoio da FNP.

O presidente da Febrac reforçou a preocupação do setor com o aumento de carga tributária. “Segundo estudo feito pela Febrac, nos setores mais intensivos em mão de obra, se não houver alguma medida de compensação, o impacto será drástico e poderá inviabilizar muitos negócios”.

Por sua vez, Edvaldo Nogueira defendeu o Simplifica Já como “solução ideal” para o momento, uma vez que uma reforma tributária ampla não teria condições políticas e econômicas. “Uma reforma fatiada é adequada para o Brasil. Por isso, acredito que o Simplifica Já tem os elementos centrais que permitem esse consenso”, afirmou.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Febrac

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