Secretárias reinventam a rotina da profissão durante a pandemia de Covid-19

1 de outubro de 2020
Por: Vânia Rios


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Seja em casa ou em escritórios, o secretariado é fundamental para manter o fluxo de organização e ajudar em diversas tarefas. Nesta quarta-feira (30), é comemorado o Dia da Secretária, profissional responsável por planejar, coordenar, redigir documentos e facilitar a vida das pessoas. E, assim como outras profissões, a categoria também teve que se reinventar durante a pandemia, a crise elevou procura por serviço em home office.

No Brasil, são mais de 63 mil secretárias e recepcionistas atuando por meio de empresas de serviços terceirizados, segundo a Federação Nacional das Empresas Prestadoras de Serviços de Limpeza e Conservação (Febrac).

“O cargo existe para facilitar a burocracia para que você libere tempo de executivos e empresários para que eles possam focar em coisas que tenham mais valor agregado. Hoje você vê outras modalidades de secretários, como os remotos, por exemplo. Inclusive você pode contratar planos estabelecidos por horas”, diz Marcelo Reis, consultor de empresas.

Para Gislene Silva, secretária que trabalhou remotamente em março e abril, a profissão depende da rotina regrada, algo que não foi possível enquanto estava em casa.

“Em casa você trabalha, o horário de almoço já não é regrado também, e a hora de terminar o trabalho também não tem mais uma regra”, afirmou.

De volta ao trabalho presencial, o que ela considera ideal para a profissão, Gislene acredita que organizar a tarefa dos executivos se tornou uma tarefa mais fácil. “Se o executivo está em reunião, por exemplo, eu faço a leitura se este encontro vai demorar ou não”, avalia.

O lado humano e presencial do secretariado também é defendido pela Tatiana Botaro, assessora executiva. De acordo com ela, a mudança para o home office foi sentida de um dia para o outro.

“Para a gente, foi mudar a chave da noite para o dia em 180 graus (…). Nós somos seres indispensáveis para as corporações. Nosso principal recurso ainda é o lado humano. E eu falo diariamente para buscarmos o crescimento profissional e pessoal e deixar que os robôs façam o que for robótico. O nosso lado ainda é o humano e de sensibilidade”, ressalta.

Fonte: CNN

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